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sábado, 1 de outubro de 2011

O ESTIGMA MOSTRA UM PROFUNDO ATO DE AMOR DO DISCIPULO


O ESTIGMA MOSTRA UM PROFUNDO ATO DE AMOR DO DISCIPULO
O QUE É DOUTRINA DOS ESTIGMAS DE CRISTO?
Estigmas: do grego stigmata, significa “picada dolorosa”. Trata-se de feridas que, supostamente, aparecem em várias partes determinantes do corpo do devoto católico: na cabeça, devido à coroa de espinhos; nas costas, devido às chibatadas; nas mãos e nos pés, devido aos cravos; e na parte lateral do corpo, devido ao corte da lança do soldado romano.
Portanto, ser estigmatizado é receber no próprio corpo as chagas ou os ferimentos de Cristo, e isso literalmente. Além disso, parece que o estigmatizado passa a sofrer terríveis perseguições espirituais.
O QUE É ESTIGMA PARA IGREJA?
A Igreja Católica Romana entende que a paixão de Cristo está sempre viva entre os cristãos, sendo mesmo causa de conversões, e que, através dos séculos, Cristo quiz reproduzir, em pessoas privilegiadas, as marcas ou estigmas de sua paixão.
O PORQUÊ DOS ESTIGMAS ?
Os estigmas são “um sinal do que Cristo sofreu durante a Paixão [...] Este fenômeno mostra a eficácia da salvação de Cristo na cruz, e permanece de modo especial no sinal dos estigmas, tornando-se um fato distintivo da eficácia redentora e salvadora da fé”.
“É uma experiência de alegria e dor [...] estas chagas podem ser purulentas e nunca se curar, mas podem ajudar a curar os outros”.
Apesar do sofrimento que as chagas podem vir a causar nos santos “privilegiados”, acredita-se piamente que tais ocorrências são sinais de graças benditas: “os recipientes dos estigmas consideram isso uma imensa graça”.
OS SANTOS ESTIGMATIZADOS
No livro Milagres, de Scott Rogo3 , são relacionados aproximadamente 312 estigmatizados até o final do século XIX, isso levando em consideração os estigmatizados sem as chagas, ou seja, aqueles que sentiram as dores, mas não manifestaram as feridas. O livro informa também que, até agora, somente uns sessenta estigmatizados foram beatificados e canonizados. Depois de São Francisco, os mais famosos foram a alemã Therese Neumann (1898-1962) e o italiano Francesco Forgione (1887-1968), mais conhecido como Frei de Pietralcina ou Padre Pio. Outras figuras reconhecidas como estigmatizadas: Catarina de Sena (1347-1380), Verônica Giuliana (1660-1727), Santa Rita de Cassia(1381-1447), entre outras.
O PRIMEIRO SANTO ESTIGMATIZADO
A “estigmatização” de São Francisco retratada por El Greco (1590-1595). Segundo a tradição católica, lhe aparecem nas mãos, nos pés e nas costas chagas semelhantes às de Cristo na cruz. São Francisco foi o primeiro a manifestar o fenômeno
Essa íntima comunhão de Deus para com o estigmatizado, segundo a Igreja Católica, levaria o indivíduo a um processo de santificação e de certa contribuição para a salvação do mundo. Devido a isso, São Francisco foi canonizado em 1232 e é festejado no dia quatro de outubro.
O CORAÇÃO ESTIGMATIZADO
Santa Verônica Giuliani – 9 de Julho
Neste dia, celebramos Santa Verônica Giuliani, cujo nome de batismo era Úrsula Giuliani, que nasceu em Merccatello, perto de Urbino, no ano de 1660. Era a sétima filha do casal Francisco e Benedita Giuliani. Verônica ou Úrsula entrou para as irmãs clarissas aos dezessete anos de idade, na cidade de Castelo. No ano de 1697, lemos em seu diário – na sexta-feira santa, de madrugada, eu estava em oração…
“Deus fez penetrar em minha alma a graça ao dar-me os sinais e as dores que o Verbo Divino havia sofrido pela minha redenção. Sentia em meu coração uma dor mortal”.
Assim descreve a recepção dos estigmas:
“Eu vi sair de suas santas chagas cinco raios resplandecentes, e todos vieram perto de mim… Em quatro estavam os pregos, e no outro estava a lança, como de ouro, toda candente e me passou o coração de fora a fora”.
Quando vi estes estigmas exteriores – confia Santa Verônica ao seu diário -
“chorei muito e roguei ao Senhor que se dignasse escondê-los aos olhos de todos “.
Seu desejo foi ouvido, vivendo em reclusão total por toda a vida.
Após a sua morte, ocorrida na cidade de Castelo no ano de 1727, numa sexta-feira, após 33 dias de doença, sobre seu corpo, que mostrava ainda as feridas da paixão, foi feita a autópsia e os médicos reconheceram que o coração realmente estava transpassado de fora a fora. Mas as finas páginas de seu diário, escritas durante mais de trinta anos e publicadas, formaram 44 volumes, enriqueceu a nossa espiritualidade
A DOUTORA DA IGREJA ESTIGMATIZADA
Santa Catarina de Siena , Com a idade de 26 anos, começou a sentir as dores de Cristo, em seu corpo. Dois anos mais tarde, em 1375, durante uma visita a Pisa, ela recebeu a Comunhão na pequena igreja de Santa Christina. Quando ela meditava e agradecia orando ao crucifixo, raios de luz furaram suas mãos, pés e o lado e todos puderam ver os estigmas de Cristo nela. Por causa de tanta dor ela não falava nem comia. Assim ficou por oito anos sem comer líquidos ou qualquer outra coisa que não fosse a Sagrada Comunhão.
Ela orava para que as marcas não fossem muito visíveis, e elas ficaram pouco visíveis, mas após sua morte os estigmas ficaram bem visíveis em seu corpo incorrupto, como uma transparência na pele, no local das chagas de Cristo.
As vezes quando orava ela levitava. Uma vez quando recebia a Sagrada Comunhão o padre sentiu a hóstia tornar-se viva, movendo-se agitada e voando de seus dedos para a boca de Catarina.
Morreu jovem, aos 33 anos de idade, em 29 de abril de 1380, mas seu corpo foi encontrado incorrupto e conservado em 1430.
Foi canonizada em 1461 e declarada Doutora da Igreja em 1970
O ESTIGMATIZADO É CANAL DE CURA
Uma senhora contou: “Eu tinha tido uma gravidez normal em 1952, mas durante o parto aconteceram alguns problemas. Meu filho nasceu com ajuda e eu precisei de uma transfusão de sangue. Mas devido à emergência, eles a fizeram sem verificar que tipo de sangue precissava. Foi o tipo Zero, mas o me deu o tipo “UM”. As conseqüências seguintes eram muito sérias: febre alta, convulsões, niggle pulmonar e outros problemas de saúde. Até mesmo um Padre foi chamado para me dar o Santo Viático, mas ele teve que me dar a comunhão junto com um copinho de água por causa de me encontrar em uma condição muito ruim. Quando meus parentes levaram o Padre ao portão, eu fiquei sozinha. Naquele momento o Pai Pio apareceu me mostrando as mãos estigmatizadas dele, e disse: “Eu sou Padre Pio; você não morrerá! Reze um “Pai nosso” e no futuro você irá até San Giovanni Rotondo para me encontrar” O resultado desta aparição era o seguinte: “Eu ia morrer alguns minutos antes, e eu me levantava e me sentava alguns minutos depois. Quando meus parentes voltaram para meu quarto, eles me acharam rezando. Eu os convidei a rezar junto comigo e lhes falei sobre a visão. Nós rezamos e minha saúde melhorou. Todos os doutores perceberam que tinha acontecido um milagre.. Eu fui a San Giovanni Rotondo durante vários meses para agradecer ao Padre Pio. Eu o encontrei e ele me ajudou a beijar suas mãos. Quando eu estava lhe agradecendo, senti o famoso perfume do Padre Pio. Ele me disse: “Você recebeu um milagre mas você não tem que me agradecer. O Sagrado Coração de Jesus me há enviado para que a salvasse por causa de ser você devota do Coração dele e ter praticado as Nove Primeiras Sextas-Feiras de mês”.
O ESTIGMATIZADO E OS MILAGRES
O primeiro milagre atribuído ao do Padre Pio, aconteceu em 1908. Naquela época ele morava no convento de Montefusco. Um dia ele decidiu ir a floresta para colher castanhas em uma bolsa. Ele enviou esta bolsa para sua tia Daria em Pietrelcina. Ela sempre foi muito afetuosa para com ele. A sua tia recebeu a bolsa e comeu as castanhas e depois guardou-a como lembrança. Poucos dias depois sua tia Daria estava procurando algo em uma gaveta onde o seu marido normalmente guardava pólvora. Era noite e ela estava usando uma vela quando de repente a gaveta pegou fogo. O fogo atingiu Tia Daria e num instante, ela pegou a bolsa que tinha as castanhas de Padre Pio e a pôs na sua face. Imediatamente sua dor desapareceu e não ficou nenhuma ferida ou queimadura na sua face.
Uma vez no convento do Padre Pio, um frade deixou de colocar hóstias suficientes para a celebração, pois havia poucas disponíveis. Mas depois das confissões Padre Pio pegou as hóstias começou a entregar a Sagrada Comunhão às pessoas e ao término da celebração sobraram muitas hóstias, mais do que eles tinham antes.
ACABAMOS DE VER DIVERSOS ATOS DE AMOR DE DISCIPULOS DE CRISTO MARCADOS COM SUAS MARCAS DE SUA PAIXÃO SEJA UM :”Faça o necessário, depois o possível e, de repente, você estará fazendo o impossível.”( São Francisco de Assis)

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